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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Relacionamentos Modernos

Mesmo pensando em muita coisa inútil nestes últimos dias, anda me sobrando tempo pra escrever sobre coisas sérias. Quase um serviço de utilidade pública. Faço isso não porque penso muito sobre tudo, mas porque converso muito sobre tudo...e minha mais fresca e recente conversa foi sobre relacionamentos modernos, e isso também justifica que eu não sou um Expert em tomar pé na bunda. Sou informado.

Uma amiga minha desenvolveu esta nova modalidade de relacionamento. O "moderno", que na verdade é mais um novo "modelo", ou versão atualizada, do que algo completamente inédito. Novo...novo mesmo é a utilização do termo "relacionamento moderno" pra dizer que deu um pé na bunda de alguém, ou outrora, persona no "mas" mui grata...

O fato mais marcante no surgimento desses novos modelos de relacionamento e de suas teses, é o modo como a vida se mostra agradavelmente dinâmica, nos oferecendo à cada dia, a possibilidade real de nos tornarmos pessoas melhores, e de melhorar pessoas. Quando isso não ocorre, as frases célebres da mulherada como as famosas: - "Não tropeça que a fila anda – e - "Quem não dá assistência abre concorrência e ainda perde a preferência" – entram de sola no peito daqueles que ainda não entenderam o que realmente importa para as mulheres da atualidade, e também as de sempre ainda ouso dizer...Infelizmente para eles, e felizmente para nós ( que somos um pouco mais espertos, lindos, com educação européia, charmosos, e claro, humildes) concorrentes, que assistiremos ao fardamento deste clã de infelizes machos chucros, destinados a um final hiper moderno e nada feliz.

As mulheres a partir de determinada fase da vida, desenvolvem uma inteligência emocional, que talvez nós homens, jamais consigamos alcançar. Se tornam independentes psicológica, financeira e emocionalmente, e por conseqüência passam a participar de um grupo mais seleto, recheado de novas oportunidades, que vão desde as amorosas até as sociais. E é nesse momento que nós homens (agora de um modo geral), devemos passar a entender o que realmente vale a pena para essas novas e modernas mulheres. O protótipo do surfista malhado, com luzes (mas que ele jura ser reflexo natural do sol) e com pouquíssimo conteúdo programático não é mais uma realidade desejada. A embalagem passa a ser secundária a partir do momento que o que valerá a pena são sentimento mais nobres como o saber se portar, o carinho sem intenção de coito, um beijo gostoso sem ereção, fidelidade moral, o prazer de conversar...Pequenos mimos mas que fazem grandes diferenças. Coisas como o usar de regras básicas de comportamento de um verdadeiro homem que ao subir uma escada, vai atrás da mulher não pra ver sua bela bunda (dura ou não), mas sim, para protege-las de uma possível queda...é o abrir da porta do carro, o puxar da cadeira...isso sem falar nos mandamentos fundamentais...não peidarás...não arrotarás...coisas que a liberdade nos faz esquecer...Enfim, coisas básicas dos homens do passado e em extinção!

Por mais modernas que elas sejam ou venham a ser, as mulheres valorizam coisas impalpáveis, valorizam a atenção, o cuidado. Coisas tão pequenas que fazem os desatentos tropeçarem enquanto a fila nostalgicamente anda ou corre como anda fazendo ultimamente! Andamos esquecendo de regras básicas que não são tidas como regras, ao contrário do futebol com os amigos e as cervejadas tão bem regradas de toda sexta-feira e passíveis á penalidades masculinas que crescemos aprendendo quais são. O não tropeça que a fila anda, nunca esteve tão em moda!

Portanto caros amigos, assim como as camisas de estampa Xadrez, que volta e meia insistem em voltar a moda, traga os velhos hábitos e as velhas gentilezas a tona, pois em certos casos, ser antiquado, nunca foi tão eficaz contra essa modernidade e suas variações de modernismo...já que é assim, que isso agora se chama!

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